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Uma bióloga cultivou os micróbios que estavam na mão de seu filho de oito anos - e o resultado é maravilhoso


Estes são os micróbios que estavam na mão de uma criança depois de brincar no jardim (Foto: Reprodução)
Mesmo se você não tem filhos, já foi criança um dia para saber o que os pais costumam dizer quando os pequenos terminam de brincar na terra. É fato: a primeira coisa que eles mandam é lavar as mãos. Mas se a mãe em questão for uma cientista e também estiver a fim de uma brincadeira, antes de mandar as crianças pra pia, ela pode muito bem chegar com uma placa de Petri e pedir para que coloquem a mãozinha ali, naquela substância nutritiva. Depois de algum tempo de cultivo, o resultado seria bem parecido com a foto acima - uma exuberância incrível de fungos e bactérias, prosperando em colônias multicoloridas.
Em sua maioria, os micróbios não nos causam mal nenhum e vivem em harmonia conosco
Foi exatamente isso o que fez a microbióloga Tasha Sturm, técnica de laboratório da Cabrillo College. Depois que o filho de oito anos voltou do jardim, ela coletou os micróbios que estavam na mão dele e deixou que crescessem livremente ao longo de anos. Ela já fazia isso com a filha mais velha, até que a mão da garota ficou grande demais para as placas de Petri. Por mais que as colônias crescessem e se desenvolvessem, a forma da mão e dos dedos era preservada - e Sturm usava os micro-organismos para ilustrar suas aulas na universidade. “Minhas crianças acham isso ‘legal’, e os alunos também gostam”, disse Smithsonian Mag.
Antes de sentir um pouco de medo com a ideia de todos esses micróbios vivendo em sua mão, saiba que, em sua maioria, eles não causam nenhum mal à saúde, e frequentementevivem em plena harmonia com a gente. Por isso dá pra ficar tranquilo e pensar só no lado bonito da foto. No início de junho, ela foi postada na página do Facebook da Sociedade Americana de Microbiologia (ASM, na sigla em inglês) e teve quase 14 mil curtidas e compartilhamentos. Antes disso, Sturm havia publicado a imagem no siteMicrobeWorld.org, gerido pela mesma organização.
Para identificar ao certo cada espécie contida na placa, seriam necessárias análises mais específicas, mas a cientista arriscou alguns palpites na sessão de comentários. As colônias brancas, diz Tasha, provavelmente são formas de estafilococos, bactérias que vivem no nariz e na pele das pessoas e costumam ser inofensivas ou até benéficas, mas algumas delas podem causar doenças quando crescem onde não devem - principalmente se desenvolverem resistência a antibióticos. Ela também postou dois closes que devem mostrar ou bacilos, um tipo de bactéria comum nos solos (mas uma espécie causa chulé), ou uma forma de levedura.
Esta aqui embaixo é aquela bolinha no canto superior esquerdo da foto, fora da mão. Provavelmente ela não estava na pele do garoto e é uma contaminação externa. Repare em seu complexo sistema de canais:
Micróbio que deu origem a esta colônia não estava na mão do garoto (Foto: Reprodução)
Uma das maiores colônias da placa, provavelmente um tipo de bacilo (Foto: Reprodução)

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